quarta-feira, 11 de março de 2009



Pés soltos vagueiam por ruas vazias e mal iluminadas,
Sem destino certo
Na viela mais escondida descobre-se a realidade Zen num bar que promete uma viagem pelo hinduísmo.
Uns metros à frente os sons fundem-se e confundem-se...
De um lado a sonoridade da guitarra portuguesa, chora o fado da saudade e entramos na viagem à nostalgia no Clube do fado.
Mesmo em frente o choro é diferente, é a "Roda de Choro" somos transportados até aos Bailes do Rio de janeiro do inicio do séc XX.

Decidimos entrar e dar um pézinho de dança brejeiro.
Se a música condiz com os bailes do Rio do início do séc XX, a indumentária da orquestra também é a rigor, "do sapato preto ao panamá branco", como nas fotos monocromáticas da época.

Mas o som não é a preto-e-branco! A música é exímia a colorir as imortais composições de Pixinguinha, Jacob do Bandolim ou Waldyr Azevedo com as mais garridas pinceladas, que tornam este quadro musical num caleidoscópio multicolor em que o scottish, a polca e a valsa se misturam com o ritmo nativo dos caboclos num coquetel explosivo e alegre!

Foi de chorar por mais!


1 comentário:

pufa disse...

aiii, tb quero!!
já sei dessa rodinha há uns tempos mas nunca consegui ir, para a próxima just give me a ring! ;)